 |
|
Os acidentes continuam a ocorrer em áreas da Petrobras e no espaço de uma semana já são dois: o primeiro ocorreu no campo de Riacho da Barra, onde vazou grande quantidade de óleo; nesta quinta (2), os diretores do Sindipetro Bahia, Gilson Morotó e Roque Sotero, relataram a explosão de um tanque na Estação Almeida\UO, onde o técnico de operação Francislau sofreu ferimentos graves. Segundo os dirigentes sindicais, ao drenar o tanque, o trabalhador foi surpreendido com a explosão e jogado a uma grande distância pela massa de ar. O acidente foi mantido em silêncio e o sindicato só soube do fato na noite de quarta (1º), quando os diretores retornavam do campo de Riacho da Barra, para onde foram verificar a gravidade do vazamento de óleo bruto. Para o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, o sindicato tem denunciado o descaso com a segurança em todas as áreas da Petrobras e cobrado providências, “mas a omissão e falta de fiscalização continuam”. Nesta quinta (2), o gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Coordenação de Poços Terrestres, Mário Sérgio, veio a Salvador para avaliar as denúncias e visitar os locais dos acidentes. Ele administra 43 sondas na Bahia a partir de Natal (RGN). Em nota, o Sindipetro Bahia afirma que “enquanto os trabalhadores sofrem e muitos até perdem a vida, acidentes como o ocorrido recentemente na RLAM (vazamento de benzeno na parada de manutenção da U-30\31), a morte do operador Nalzir na sonda SC-105\Araçás, vazamento de óleo do poço SPT-27 para a Estação Riacho da Barra e agora a explosão na Estação do Almeida permanecem assustando o mundo do trabalho, as famílias e a sociedade.
Fonte: Política Livre
